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3 estratégias para desenvolver a autoestima das crianças!

A infância é um terreno fértil para tudo aquilo que é aprendizagem e construção da personalidade. É na infância que muitos dos padrões de relação, de ação e de pensamento se estruturam e se consolidam. O mesmo se passa com a percepção que uma criança tem sobre si própria, isto é, com a forma como gosta de si, como se concebe e como se sente, ou não, apta a enfrentar desafios e capaz de ‘sair vencedora’. 


Sendo a infância absolutamente determinante para o futuro de uma criança — nomeadamente, para a consolidação da sua autoestima e da sua segurança interna —, é essencial que os adultos ao redor de uma criança, mantenham presente que tudo isto se dá à ´boleia’ da forma como os adultos interagem com uma criança e da forma como os próprios adultos confiam, ou não, nas capacidades de uma criança. Por tudo isto, focando-nos na construção da autoestima e da segurança interna, há algumas estratégias essenciais, que todos os adultos devem ter em consideração, se desejarem que uma criança se torne um adulto seguro de si e com amor próprio, das quais destacamos:


1 - Capacitar a criança - o sentimento de que somos de facto capazes, é uma construção contínua, que se exponencia e consolida se ao longo da infância formos sendo capacitados. Isto é, à medida daquilo que uma criança consegue, a autonomização deve surgir, seja com o seu próprio auto-cuidado ou com pequenas tarefas domésticas, por exemplo. Da mesma forma que os desafios relacionais devem surgir, isto é, a criança deve ser capacitada para enfrentar relações cada vez mais plurais e que lhe permitam a diversidade e auto-descoberta na relação. 


2 - Responsabilizar a criança - é essencial que uma criança, tenha espaço para assumir a responsabilidade das suas ações. Seja perante um imprevisto concreto, como por exemplo, derramar um copo de água. Seja perante questões mais elaboradas, como zangar-se com um amigos, ou enganar-se numa tomada de decisão. À medida que as circunstâncias se sucedem a criança deve ser levada a assumir a responsabilidade a reparar por ela própria o acontecimento. No fundo, o adulto pode ajudar, deve orientar uma criança, mas deve deixar que seja a própria criança a pensar qual a melhor solução para os problemas que vão surgindo ou para a situações em que se vai envolvendo, sejam elas mais ou menos positivas. 


3 - Amar incondicionalmente - o amor tem o poder de alavancar todo o crescimento de uma criança, e de reparar alguns danos que vão surgindo, naturalmente, enquanto se cresce. Para que uma criança consiga desenvolver o seu amor próprio, precisa de se sentir verdadeiramente amada pelos adultos mais importantes para si, precisa de sentir que, aconteça o que acontecer, é amada incondicionalmente. Apesar de muitos pais terem a ideia de que as crianças sabem intuitivamente que são amadas, este amor incondicional precisa de ser verbalizado e precisa de ser colocado em ação na relação. Isto não significa que os pais não se zanguem com o comportamento das crianças, que não definam limites, significa apenas que em qualquer das circunstâncias uma criança precisa de se sentir amada, para a partir desse amor que vem do exterior se auto regular e ser capaz de se amar a si própria de forma robusta e serena. 


Perante tudo isto, nunca nos esqueçamos que se queremos que as crianças cresçam seguras de si, capazes de desenvolver o seu amor próprio, e que esta capacidade se prolongue durante a idade adulta, precisamos de agir durante a infância de forma a criar as condições necessárias para uma criança o conseguir fazer.  



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