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Divórcio, férias e filhos. Como gerir?

As férias são momentos de família, de diversão e devem promover o bem-estar e a tranquilidade das crianças. Mas, muitas vezes, chegada a hora das férias, surgem dificuldades na gestão familiar. Estas dificuldades acabam por - muitas vezes - se tornar mais expressivas nas famílias em que os pais estão divorciados.


Por isso, para que tudo corra da melhor forma e para que as férias possam significar a consolidação dos laços familiares e a criação de boas memórias. É essencial que os pais se alinhem entre si e consigam gerir o tempo de férias de acordo com as disponibilidades dos pais e com as necessidades dos filhos. Cumprindo algumas regras base, como por exemplo:


  • A gestão das férias deve ser feita pelos pais - é essencial que a divisão do tempo de férias com a mãe e com o pai seja feito, com bom senso, pelos próprios pais e comunicado à criança. Esta é uma forma de protegermos a criança de conflitos e de não colocarmos sobre ela a responsabilidade de gerir as férias, pois, se o fizermos a criança pode sentir-se a magoar a mãe ou o pai consoante as escolhas que fizer.


  • Criar pontos de sintonia entre a casa da mãe e a casa do pai - as crianças precisam de sentir que a sua vida é um contínuo e não que vivem duas vidas separadas, uma em casa da mãe e outra em casa do pai. Assim, nas férias - como nos restantes momentos - a criança deve ter pontos de sintonia entre a casa da mãe e a casa do pai. Podem ser pequenas rotinas e regras que - previamente acordadas pelos pais - se cruzam e que têm o poder de harmonizar as vivências e o dia a dia da criança.


  • A criança deve continuar a ter contacto quer com o pai, quer com a mãe - quando está de férias com a mãe, a criança deve continuar a ter contacto com o pai e vice-versa, seja através de telefonemas ou vídeo chamadas, por exemplo. A continuidade do contacto com o outro pai, permite que a criança se sinta importante, amada e segura.


Desta forma, deve sempre prevalecer a comunicação entre os pais e a sensatez. Mantendo os pais sempre presente que quer a mãe, quer o pai tem direitos e deveres iguais e que, quer a mãe quer o pai, devem ser pais a tempo inteiro. Isto é, um filho continua a sê-lo e a precisar do pai quando está com a mãe e vice-versa.


Só assim, com a segurança de que - mesmo não vendo a mãe ou o pai - eles estão lá, com os pais a gerirem em uníssono aquilo que é melhor para a criança, uma criança cresce confiante e segura de si. Por isso, em tempo de férias, os pais devem focar-se em manter-se ligados aos filhos, mesmo que estejam fisicamente longe deles durante um período maior de tempo.




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